Morte da nova CPMF? Governo exonera secretário defensor da proposta
Marcos Cintra foi exonerado do cargo de secretário especial da Receita Federal
Que a equipe econômica estuda diversas opções para a reforma tributária, não é segredo pra ninguém. O problema é quando vazam informações consideradas sigilosas, causando atritos no mercado.
Usando esse pretexto, o então secretário foi desligado do cargo no dia 11 de setembro de 2019.
Impostos como a CPMF estão entre os piores possíveis, essa é a opinião de especialistas. No passado esse já era um imposto muito polêmico, e sua extinção foi comemorada pelo mercado.
No Congresso, o clima para aprovar um projeto que ressuscita um imposto similar a esse era muito ruim.
A grande questão é se as empresas e a população em geral suportam algum tipo de aumento de impostos, seja ele de qualquer natureza. A carga tributária no país já é alta, a economia tem dificuldade para crescer (o próprio governo sabe disso e por isso criou agora a Semana do Brasil para alavancar as vendas com promoções e cupons de descontos).
Aguardamos cenas dos próximos capítulos. Sabemos que a reforma tributária ainda dará muito o que falar.
2 Comentários
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Bom dia,
Na verdade queria saber se as taxas de juros cobradas atualmente por nossos bancos entram como reforma tributária, pois minha dúvida relacionada a esse assunto seria nos valores como por exemplo: eu solicito R$ 1,000.00 em empréstimo após um mês varia entre 4,8% a 5,70% ao mês esse mesmo valor na poupança teria rendimentos de 0,3434% isso entra na reforma tributária ou não se refere a esta reforma.
Obrigado continuar lendo
Olá Amauri, obrigado pelo comentário. A resposta para a sua dúvida é não. A taxa de juros não entra na reforma tributária, pois a taxa básica de juros (SELIC), é definida pelo COPOM (Comitê de política monetária). O Banco Central é indepentente, e tem o dever de controlar a inflação dentro da meta com essa política. O que sabemos é que a taxa básica de juros é uma, e os bancos cobram outras do seus clientes. Quanto a isso, o que podemos fazer é tentar negociar juros mais baixos, inclusive trocando de fornecedor. continuar lendo